segunda-feira, 28 de março de 2011

Jack Johnson, pessoas boas e a televisão

      Quando eu comecei a escrever esse post, eu ia falar sobre meus filmes preferidos de aventura, que são muitos... Mas aí lembrei de uma música e eu precisei mudar de assunto completamente... Falo de filmes numa outra vez, beleza? : )
      Mas continuando: a música é do Jack Johnson e é essa aí:
      Quando o Jack canta, me sinto de frente pro mar com um pôr do sol bem bonito no horizonte... Tipo filme mesmo. Ele tem esse poder :D E essa é uma das músicas dele que tem uma letra incrível que vocês podem ver clicando aqui.
      Resolvi escrever sobre essa música porque ela diz muitas verdades. Em suma, ela fala que não é fácil [pra não dizer quase impossível] encontrar bons exemplos, pessoas boas na TV. A televisão consegue muito facilmente, usando as palavras da letra, nos guiar pra fora do caminho.
      É só prestar atenção nas bandas que aparecem nos programas de palco do domingo. Quer um pior dia pra se ver TV do que o Domingo? É só sintonizar em um canal pra ver a música do momento tocando... E nós sabemos que essa música vai influenciar um mooonte de pré-adolescentes e adoloscentes [e jovens, e adultos, e idosos...] a escutarem uma certa banda que não vai trazer benefício nenhum a quem a escuta. Na verdade, é provável que essa banda encha a cabeça dos espectadores de coisas fúteis, erradas e contra a vontade de Deus.
      Pegando um outro exemplo, temos aqueles programas que se alimentam da "desgraça alheia". Não vou nem citar nomes, porque vocês conhecem esse tipo de programa sensacionalista. Qual o sentido daquilo?
     E tudo isso só me faz fazer a mesma pergunta da música. Pra onde todas as pessoas boas foram? 
     Mas e se a gente tentasse começar a mudar essa situação? Há coisas boas na TV? Há, sim!! Só que essas coisas tem que começar a se sobressair. Se a gente começar a selecionar que tipo de programa é apropriado ou não... Se a gente deixar de dar audiência pra programas vazios... Quem sabe a situação não muda?
     Até lá, vamos só lembrar de tomar o cuidado que devemos ter em todas as áreas... Cuidado com o que vemos por aí!

Kim : )

sábado, 19 de março de 2011

Por Nárnia e por Aslam!

    A Kim falou sobre Regina Spektor e isso me inspirou a falar sobre um dos meus filmes preferidos já que ela canta uma das "músicas temas" do filme. Sim, este post é sobre As Crônicas de Nárnia! *-* Eu sei que o blog é voltado pra adolescentes e também sei que muitos acham que Nárnia é mais um dos filmes bobos para crianças, da Disney. Mas para criticar é preciso conhecer e por experiência própria eu posso dizer: As Crônicas de Nárnia é um filme realmente bom. 


   Você deve estar se perguntando: o que esse filme tem de contexto bíblico? Isso é justamente o que eu vou explicar. (:
    Os filmes são adaptações da série de livros infanto-juvenis escrita por C. S. Lewis e contam a história de crianças que são 'magicamente transportadas' para o Reino de Nárnia. No primeiro filme [segundo livro] conhecemos a história dos quatro irmãos Pevensie: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia que vão para a casa de um professor que mora no campo, para fugir do bombardeio em Londres no período da Segunda Guerra Mundial. Enfim, como mostra o trailer, eles descobrem o mundo de Nárnia [através do guarda-roupa da sala vazia] onde existem uma profecia de que quatro irmãos humanos chegariam à Nárnia para salvar todas as criaturas que lá vivem das mãos da terrível Feiticeira Branca, vilã que tomou o poder e faz com que seja sempre inverno no reino inteiro. O criador de Nárnia é o leão Aslam que ajuda os irmãos a vencerem a Feiticeira, entregando-se para morrer e salvar Edmundo, o irmão traidor. Resumindo, eles conseguem vencer a vilã, fazer com que o inverno finalmente acabe, se tornam reis e rainhas de Nárnia, encontram o guarda-roupa novamente e voltam para o mundo em que vivemos. E isso é o filme.
    Em uma carta escrita em 1961 a Anne Jenkins, C. S. Lewis diz o seguinte:
Toda a história de Nárnia é sobre Cristo. Isto quer dizer que eu perguntei a mim mesmo “Suponha que havia realmente um mundo como Nárnia e suponha que (como no nosso mundo) algo havia dado errado e suponha que Cristo quis ir a este outro mundo e salvá-lo (como Ele fez no nosso), o que poderia ter acontecido?” As histórias são as minhas respostas. Como Nárnia é um mundo de animais falantes, eu pensei que Ele poderia se tornar um Animal Falante lá, assim como Ele se tornou um homem aqui. Eu O descrevi como um leão lá porque (a) o leão é considerado como o rei dos animais; (b) Cristo é chamado de “O Leão de Judá” na Bíblia; [Nota: em Apocalipse 5:5] (c) Eu estava tendo sonhos estranhos sobre leões quando eu comecei a escrever o trabalho.
    Eu nem preciso dizer mais nada, ele já explicou perfeitamente todo o contexto bíblico contido nos livros e conseqüentemente nos filmes. E esse é um dos motivos para eu amar os livros, achar C. S. Lewis um dos maiores escritores da literatura infantil e  fazer dos filmes [com excessão do último que vamos fingir que não existiu] uma das minhas adaptações preferidas de livros para o cinema. 
   E só pra terminar, o trailer do segundo filme As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian *-*


    


PS: Para quem quiser ou já leu os livros e não conseguiu relacionar, tá aí a explicação de todos os sete livros:
 O Sobrinho do Mago, fala sobre a criação de Nárnia e como o Mal entrou neste mundo; O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa sobre a Crucificação e Ressurreição; Príncipe Caspian sobre a volta da verdadeira religião após um período de corrupção; O Cavalo e seu Menino sobre o chamado e conversão de um não-cristão; A Viagem do Peregrino da Alvorada sobre a vida espiritual (especialmente considerando o personagem Ripchip); A Cadeira de Prata sobre a contínua luta contra as forças das trevas; e finalmente A Última Batalha sobre a chegada do Anticristo (o personagem Macaco) e o fim do mundo após o Julgamento Final.
                                                                                                                         
PS2: A carta se encontra na coletânea The Collected Letters of C.S. Lewis, publicada em 2007.  

Dica: Escutem a música da Regina Spektor que é tema do filme! É só clicar no link: The Call - Regina Spektor.

Beijinhos, fiquem com Deus. Vanessinha ^^

sábado, 12 de março de 2011

Regina Spektor, Palavrantiga e as lições de Rookmaaker!

 Como a Vanessinha disse no post passado sobre Coldplay [uhul :D], o tema desse post é justamente  até onde a cultura secular é boa.
A questão é a seguinte: todo mundo está sujeito a influências mundanas, certo?  Então por que nós não aproveitamos essas músicas, esses filmes, esses sites, que seriam seculares, e os transformamos em instrumentos a nosso favor?
Pra tentar explicar vou mostrar uma música de exemplo: 

A Regina Spektor é uma cantora de mão cheia e faz músicas tão lindas [quem gosta de Crônicas de Nárnia tem que concordar] que me deixam... ah... sem palavras : )  Mas enfim, essa música diz, em suma, que as pessoas fazem piada com Deus, mas na hora "do sufoco", não. A Regina não é cristã, na verdade, ela é judia, mas a letra dessa música é tão profunda, apesar de deixar bem claro o que quer dizer, que é impossível não absorver nada dela. 
Tenho amigos não-cristãos [ou quase-cristãos, se católicos semipraticantes contarem] que amam a Regina também. Então, ela pode ser um elo entre eu e a minha experiência com Deus e eles...
   Ouvindo Palavrantiga [escutem Palavrantiga!], eu conheci Rookmaaker. Esse ser de nome estranho é um cara que mexia com arte que dizia assim, nas minha palavras: A arte é uma coisa de Deus mesmo, então nós devemos estar envolvidos com ela. Pra saber se uma banda, um filme, sei lá, o que você quiser ouvir ou fazer é algo certo, faça essas perguntas --> Tal coisa é boa tecnicamente? É íntegra? É verdadeira? 
Com essas perguntas a gente já tem bem menos incerteza. Dá pra saber o que vai nos fazer bem ou não.
Mas tomem cuidado! Quem me conhece sabe que há uns quatro anos atrás eu era maníaca-fã-número-1-forever-and-ever de Red Hot Chili Peppers.  Tá, eu sei, não parece nada comigo... Mas é verdade :D E isso me fazia mais do que mal. Quando uma banda, um hobbie, seja o que for, passa a tomar muito tempo da sua vida só traz coisas ruins. Deus é o centro de nós e tudo o que a gente faz, escuta e vê tem que condizer com Ele, afinal, nós não tentamos imitá-lo? 
Então, pessoas, analisem seus gostos. Não se privem de tudo, mas prestem atenção nas prioridades. Tem muita coisa legal por aí pra gente ver [e eu e a Vanessa vamos continuar dando dicas sobre isso]!
Kim
PS:A música do Palavrantiga :

  
PS2: As informações sobre Rookmaaker foram tiradas do blog Morte da Razão.